Após estar na casa Sisters Hope, vejo que foi uma trajetória mágica. Sai da casa em meio as lágrimas e entendi que estar lá foi uma mistura de realidade e ficção, sonho e medo, sociedade secreta, com sons, regras e segredos.
Nunca imaginei ter essa vivência e entrar lá me deu muito medo. Tudo me dava medo, sala azul escuro, rosa avermelhado, quarto azul, sala de jantar roxa. Mundo artístico místico, performance imaginada e criada. Organizada e plena.
Para os vizinhos o estranho bebê azul, que se revela em um mundo imaginado, profundo, belo, sonoro e ás vezes silencioso, meio religioso e porque não meio mágico.
Analógico, em que tudo tem um sentido e tudo fui cuidadosamente pensado nos mínimos detalhes.
Foi um treinamento vivido e sentido. Uma experiência ímpar e envolvente.
Após a vivência no Brasil, compreendi a potência do tempo como agente fundamental para a concretude do exercício poético. Diferentes sensações ao estar na rua. Haviam momentos de conexão com a cidade, com as pessoas e com a Sister, um trânsito sem fim, de pensamentos, ideias e diálogos. Ampliou o meu olhar para a minha cidade. E a cidade conversou comigo.
Imersa, sensível, habitando junto entre danças, brincadeiras, sendo, estando, vida, chuva, sonho, realidade, tudo misturado.(https://www.youtube.com/watch?v=Rw4Tm_iWDfA Música-music)
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